Uma das inovações mais esperadas se tornou realidade: a incorporação do sistema de injeção eletrônica (PGM-FI). A tecnologia, que pela primeira vez equipa uma motocicleta da categoria Utility no Brasil, garante economia de combustível, desempenho mais linear e reduzida emissão de poluentes.
Quando o assunto é design, o novo modelo é ousado e inovador. Inspirado em motocicletas naked de maior cilindrada como a Honda 600F Hornet, está com um visual mais moderno e esportivo. Lateral e motor formando um conjunto uniforme, piscas integrados tanto na dianteira quanto na traseira e tanque com linhas harmoniosas são alguns dos destaques do novo desenho. O chassi foi redimensionado e ficou mais leve. Além de possuir toda a rigidez necessária, oferece maior agilidade em manobras urbanas.
Disponível nas cores preta, vermelha, prata metálica e azul metálica, a CG 150 Titan 2009 chega às concessionárias de todo o Brasil em três versões: KS, com partida a pedal; ES, com partida elétrica; e ESD, com partida elétrica e freio dianteiro a disco com cáliper de dois pistões (e não apenas um, como no modelo anterior).
No modelo 2009, toda a força foi concentrada na parte frontal. O farol redondo foi substituído por uma carenagem moderna e linhas marcantes, que confere ao modelo grande inovação. Os novos piscas integrados ao farol, além de proporcionarem uma identidade visual impactante e única, contribuem com a segurança na sinalização, uma vez podem ser mais facilmente visualizados no trânsito. Graças ao novo formato do refletor multifocal e ao farol com lâmpadas de 35/35W, a iluminação é mais eficiente e com maior área de alcance.
Ainda na dianteira, o painel de instrumentos está integrado à carenagem frontal, conferindo ainda mais modernidade ao modelo. Foi fixado na suspensão dianteira, contribuindo para uma melhor maneabilidade e redução de peso do conjunto. Conta com velocímetro, luzes indicadoras de direção, farol alto e neutro, marcador de combustível, hodômetro total e parcial (este último apenas na versão ESD). Além disso, agora dispõe de luz de diagnóstico da injeção eletrônica.
Na traseira, o conjunto óptico também ganhou nova configuração. Os piscas estão integrados à lanterna e contam com lentes fumê, que contribuem com o apelo moderno e esportivo do novo modelo. Para completar, o refletor interno multifocal garante melhor visibilidade e ainda mais segurança.
O escapamento em aço inoxidável é pintado na cor preta para suportar as altas temperaturas. O protetor, com acabamento cromado, possibilita a cobertura de quase toda a superfície do escape e evita contato com as pernas e pés do piloto, confererindo mais elegância ao modelo.
A rabeta e as tampas laterais possuem pintura na cor prata fosco metálica, transmitindo a sensação de esportividade e tecnologia. Os novos grafismos – com logotipos “Wing Mark” no tanque, “Titan” na tampa lateral e a inscrição “Fuel Injection” na rabeta – transmitem nítida diferenciação, completando o desenho da motocicleta.
O chassi do tipo diamond estampado, com novos ajustes de rigidez, oferece maior resistência a torções, contribui com a maneabilidade e possibilita maior controle da motocicleta. Além disso, as bengalas estão mais próximas – 10mm em relação ao chassi. A soma desses fatores gera melhor ciclística e dirigibilidade, mais agilidade em manobras urbanas e estabilidade em velocidades elevadas.
A posição de pilotagem permite ótimo posicionamento, evitando a fadiga principalmente em longos percursos. Para contribuir ainda mais com o conforto, o novo assento, em dois níveis, está com melhor ergonomia e acomodação tanto do piloto (principalmente das pernas em relação ao tanque) quanto do garupa. Para o passageiro, as melhorias nas alças laterais, mais altas e largas, proporcionam conforto e segurança.
A suspensão dianteira, formada por braço telescópico, tem curso de 130mm. Na traseira, o braço oscilante possui curso de 101mm. O conjunto, combinado aos amortecedores com cinco posições de regulagem da tensão da mola, proporciona conforto, progressividade e estabilidade, mesmo em pisos irregulares.
Os pneus, do tipo 80/100 – 18M/C 47P na dianteira e 90/90 – 18M/C 57P na traseira, garantem toda a aderência, segurança e conforto necessários para a pilotagem urbana do dia-a-dia. Na versão ESD, o pneu traseiro conta ainda com o sistema tuff-up. A tecnologia, desenvolvida e utilizada exclusivamente pela Honda, funciona da seguinte maneira: em caso de perfuração do pneu traseiro, um líquido especial selado à câmara de ar desloca-se rapidamente ao ponto danificado, vedando o orifício e retardando a redução da pressão interna. Assim, o motociclista ganha tempo para providenciar seu reparo.
A total segurança é assegurada pelo eficiente sistema de freios. Na dianteira, tambor com 130 mm de diâmetro garante frenagem eficiente para as versões KS e ES. Já a versão ESD dispõe de freio dianteiro a disco, com 240 mm de diâmetro, e novo cáliper de dois pistões. Na traseira, todas as versões contam com freio a tambor com 130 mm de diâmetro.
Outro item de segurança presente no modelo é o Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) e comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição). A novidade fica por conta da integração entre chave de ignição e shutter-key em uma única peça. Assim, evita-se a perda de um dos componentes, o que significa maior comodidade e praticidade ao motociclista.
Aliados ao novo sistema de alimentação, catalisador e sensor de oxigênio também foram instalados para auxiliar a redução das emissões de gases poluentes. Com relação ao CO (monóxido de carbono), o novo modelo está 64% menos poluente que o limite proposto pelo Promot: enquanto o máximo permitido é de 2,0 g/km, o novo modelo gera apenas 0,719 g/km. Quanto à produção de óxido de nitrogênio (NOx), a diferença é ainda mais marcante: 66% a menos que o estabelecido (0,051 g/km frente à norma de 0,15 g/km). Por fim, a emissão de hidrocarbonetos, que pode chegar a um máximo de 0,3 g/km, é de apenas 0,161 g/km (46% a menos que o permitido).
Tanto o torque máximo (1,32 kgf.m a 7.000 rpm) quanto a potência (14,2 cv a 8.500 rpm) agora são atingidos em faixas de rotação mais elevadas. Essa ampliação da faixa de utilização significa maior elasticidade do motor, que apresenta mais fôlego em alto giro e consegue gerar maior torque e potência em baixas rotações.
O câmbio de cinco velocidades teve a quarta e quinta marchas alteradas, mudanças que resultam em um melhor aproveitamento do motor. A CG 150 Titan 2009 traz ainda bateria selada, de maior vida útil e isenta de manutenção, garantindo ao usuário partidas mais rápidas e eficientes nas versões com partida elétrica (ES e ESD).
A CG 150 Titan 2009 estará disponível até o final de dezembro nas mais de 690 concessionárias distribuídas por todo o Brasil, ao preço público sugerido de R$ 6.040,00 para a versão KS, R$ 6.590,00 para a versão ES e R$ 6.990,00 para a versão ESD (base Estado de São Paulo e com os custos de frete e seguro não inclusos).
A história da evolução na CG em 32 anos |
A linha CG nasceu em 1976. Com motor 125 cm3, o primeiro modelo foi batizado de CG 125 e tinha como proposta oferecer desempenho, durabilidade e agilidade, tanto na locomoção quanto no lazer. Em 1978, sofreu modificações em sua suspensão, com a instalação de garfo com amortecedores com molas internas (também conhecido como Ceriani). Em 1981, ainda em sua primeira geração, chegou ao mercado a CG 125 movida a álcool – modelo que não faz parte da linha atual da Honda. Em 1985, o câmbio de quatro velocidades ganhou a quinta marcha. O novo escalonamento proporcionou melhor aproveitamento da potência do motor. Além disso, o farol passou a ser retangular e incorporou-se um pára-lama dianteiro em plástico injetado, na cor da motocicleta. Três anos depois, a Honda apresentou ao público brasileiro a versão para uso profissional: a CG 125 Cargo. Com banco individual e mais largo, contava com bagageiro projetado para receber a instalação de baú. Para isso, chassi e roda traseira foram reforçados, enquanto a suspensão dianteira passou a ser regulável e o braço oscilante foi alongado, aumentando a distância entre eixos do conjunto. Em 1991, a terceira geração recebeu 69 alterações no motor e 74 no chassi. As novidades resultaram em aumento da potência em ampla faixa de rotação, economia de combustível, reduzido nível de ruído e baixa manutenção, além de maior rigidez estrutural. Adoção do sistema CDI (Ignição por Descarga Capacitiva), pistão mais leve e manoplas em borracha ao invés de PVC foram algumas das principais alterações. Após 32 anos de evolução e desenvolvimento constante, a CG 150 Titan, agora em sua sétima geração, mantém sua proposta inicial de oferecer a relação custo-benefício mais vantajosa para seus usuários. Atende às expectativas de seu público, que busca um modelo versátil, prático, confiável e durável, com baixa e fácil manutenção, ideal tanto para uso na locomoção diária, no lazer e como ferramenta de trabalho. |
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